Diz o bom senso…
“Militares nos quartéis… capelães nas capelas!”
Quando a ele se foge… normalmente são desastrosas as consequências!
Quando os capelães extrapolam as suas funções de evangelização dos militares e se dedicam a questões de natureza militar… normalmente algo corre mal…
Quando os militares extrapolam as suas funções militares e se dedicam prioritariamente a fazer uso do uniforme e da arma em nome do divino espírito santo… normalmente algo corre mal…
É muito débil a linha de colisão entre ambos os lados…
Militares obedientes e disciplinados ao estado são normalmente fiéis à igreja…
Militares obedientes e disciplinados acabam por fortalecer o estado… e simultaneamente credibilizar a igreja, transmitindo uma imagem de utilidade pública.
Capelães fornecem normalmente apoio “espiritual” aos militares… e obediência sob ameaça de castigo divino.
Capelães sempre se colocaram ao lado das ditaduras de estado, mesmo quando estas promovem a guerra. O seu apoio tornou-se fundamental para a robustez do estado… tal como o estado se tornou indispensável para a sua manutenção e sobrevivência.
A igreja sempre precisou de capelães para doutrinar os militares!
O estado sempre precisou de militares crentes, obedientes e fiéis!
É um casamento que remonta aos primórdios da religião e das primeiras organizações militares…
Existe uma conjugação de interesses que une militares e capelães.
Porém, diz o bom senso que os “Militares devem estar nos quartéis… e os capelães nas capelas!”
Quando tal não acontece ou quando extrapolam as suas funções, os resultados são trágicos para ambos e sobretudo para a humanidade.
Autor: Carlos Silva
Data: 2022-06-24
Imagem: Internet
Obs.:
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