A propósito das Jornadas Mundiais da Juventude católica (JMJ), muito se tem falado sobre a “separação entre Estado e religião”.
Na realidade, o que mais se tem falado tem sido de “união entre Estado e religião católica”!
Na realidade, o que se tem verificado é um autêntico matrimónio entre Estado e religião católica!
Quer se trate de separação, casamento ou união, o que é um facto, é que é intolerável que dois amantes se juntem ocasionalmente simplesmente para usarem e abusarem do erário público sem que os contribuintes sejam minimamente tidos nem achados nesta relação.
É por demais evidente que políticos e católicos não sabem (ou fingem não saber!) o autêntico significado de “separação”, tal a inconsciência em que realmente vivem ou convivem.
Embora a Constituição da República Portuguesa consagre a separação, o que é um facto é que a lei não está a ser cumprida!
Como português e contribuinte exijo que seja rigorosamente cumprido o princípio jurídico-político da separação do Estado relativamente às demais crenças ou cultos.
Disse.
Autor: Carlos Silva
Data: 2023-11-22
Imagem: Internet
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