0439. O que seria "deus"?
- carlosagora

- 8 de dez.
- 2 min de leitura
Atualizado: há 2 dias

Li, algures, que não se deve perguntar «quem é deus?», mas sim «o que é deus?».
Ora, na minha modesta opinião, independentemente da nulidade da questão e da resposta, o que realmente se deveria colocar seria a hipótese…
Se existisse um deus, quem seria ou o que seria?
Não se observando ou comprovando cientificamente a existência de qualquer entidade divina, vulgo “deus”, a questão transforma-se em mera nulidade, levando-nos, obviamente, para o campo da especulação/imaginação.
O que realmente se impõe questionar é…
Que “deus” é este que as religiões nos pretendem precocemente incutir e impingir sem nenhuma prova ou evidência?
Que “deus” é este, milagrosamente materializado pela ação do “Espirito Santo” num judeu da antiga Galileia e cujos relatos bíblicos garantem ter sido o "Messias" que foi crucificado, morreu e ressuscitou para salvar a humanidade, por ele próprio concebida?
Se eventualmente a qualquer mente minimamente sensível ou racional a questão parecer ridícula, aconselho a não continua a ler… a resposta, logicamente, também será inútil e ridícula!
Aos mais perseverantes que ousaram continuar… deixo apenas algumas considerações para reflexão:
É um facto que ao longo da história, desde a sua génese, o ser humano imaginou e criou, a maioria à sua imagem, inúmeros “deuses”, materializados em esculturas, que idolatrou freneticamente ao longe de gerações.
É um facto que nenhum desses “deuses, quando invocados, ressuscitou ou respondeu a qualquer medo de extinção ou pedido de eternidade humana.
É um facto que ter fé na existência desse “deus” não o faz existir; trata-se de um mero conceito mental abstrato…
É, pois, uma questão de perceção individual relativamente à análise da realidade… inúmeras vezes cruel com todos os seres vivos… e com os “deuses” que criam.
É, pois, completamente indiferente ter fé, tal como é questionar «quem é deus?» ou «o que é deus?».
Não pretendo negar perentoriamente a existência de entidades divinas... apenas constato a realidade… e esta diz-me que nunca foram observadas nem existe qualquer prova de tal.
Constatar e expressar a nulidade desta questão/resposta, não significa desrespeitar a fé de quem crê… e muito menos a crença… trata-se apenas de não desrespeitaria a minha racionalidade!
Se perante os factos não existe, é, pois, incorreto partir do pressuposto da sua existência baseada num simples ato de fé!
Independentemente da nulidade de qualquer questão/ resposta…
Perante a falta de provas, obviamente que apenas posso deduzir que não existe nenhum “deus”!
Autor: Carlos Silva
Data: 2024-06-03
Imagem: Internet
Obs.:
Direitos reservados

Comentários