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0361. Deus?!





Não será, de todo, correto questionar…

“Existe ou não um deus?” ...


Deveria partir-se do pressuposto da sua manifesta inexistência…

“Se existisse um deus?” ...


Não serei eu, nem ninguém, certamente, que aferirá ou negará a existência de um “deus”!

O dito “divino” depende, antes de mais, da inteligência e perceção individual relativamente à análise da realidade… que é consistente, objetiva, solida, e por vezes, até cruel com os seres que habitam o planeta terra.

A realidade diz-nos apenas que nascemos, vivemos… e morremos!

Esta é a realidade da condição humana e de todos os seres vivos!

Não é o ser humano, que se julga privilegiado, e se autocoloca no topo da pirâmide, que define as regras. É a natureza… e de forma implacável!


Quem vive em função de um “deus” pré-definido por doutrinação cultural ou por imaginação pessoal, tem necessariamente que negar a própria racionalidade e predispor-se a sacrificar o mais sublime e irrepetível valor de toda a humanidade: a vida!

Sacrificar a vida… implica morrer, antes mesmo de morrer!


É precisamente pela vida, pela capacidade de criar e imaginar, que podemos questionar a existência de um “deus”; é ela que nos permite evoluir e raciocinar ao ponto de considerar um autêntico absurdo a existência de uma entidade divina fora do contexto mental humano.


Somos suficientemente racionais para não perder mais tempo a tentar provar ou negar a existência de “deuses” … pois, realmente, não se pode comprovar a sua existência!

Não se pode provar o que não existe!

É perfeitamente óbvio a qualquer mente minimamente ciente que o Homem, quando pensou criar o seu “deus”, teria previamente que existir, tal quando começou a pensar que esse mesmo deus o criou a si.

Sem Homem, não existe “deus”!... é um facto!

Não existindo qualquer prova ou evidência da sua existência, deveria partir-se sempre do pressuposto da sua óbvia inexistência.


A questão tem sido amplamente debatida e alvo de combates inflamados entre crentes e descrentes para justificar ou impor a sua posição…

Outrora a crença esmagava implacavelmente crenças e descrenças, impondo a sua divindade.

Agora a descrença começa a observar cientificamente, começa a constatar a evolução da humanidade e toda a biodiversidade; começa sobretudo a libertar-se da crença…


O conceito de “deus” que a religião católica procura impingir aos seus mais vulneráveis fiéis, é completamente absurdo, irracional e primitivo.

Qualquer mente, minimamente ciente, consegue facilmente desmascara-lo, bastando para tal conhecer alguns factos históricos e científicos dos últimos dois milénios.

Obviamente não encontrará qualquer dado científico sobre a sua suposta autocriação, criação do sol, da terra, da humanidade e toda a biodiversidade… -em seis dias, porque ao sétimo decidiu descansar!

Obviamente não encontrará qualquer dado científico sobre nenhum “deus” … simplesmente porque não existe!

Nunca ninguém viu nenhum “deus”!... é um facto!


Na data alusiva à sua génese não existem referências biográficas ou históricas a qualquer ser supranatural. Poder-se-á, eventualmente, equacionar o nascimento, existência e falecimento do carpinteiro José; mas, tão somente o ser humano… que tal como todos os José’s da altura, simplesmente habitaram o planeta terra, algures em Jerusalém.

Em Jerusalém, ou em qualquer outra parte do mundo, jamais, em tempo algum, alguém morreu e voltou para contar a sua façanha!... é um facto!


O objetivo da questão, será, eventualmente, mais evidente que o da invenção, pois é observável e acessível a qualquer mente minimamente racional…

Basta observar toda a riqueza e ostentação do Vaticano!

Basta observar toda a riqueza e ostentação de Igrejas e Catedrais da Igreja Católica!

Basta observar toda a riqueza e poder de todas as crenças!

Basta observar toda a riqueza e poder e comparar com a realidade!


Existe ou não um deus?!

Se existisse um deus como seria atualmente o mundo?!


Pois, é indiferente questionar… seria igual!


Esta é a realidade…

Questione-se, ou não!

Acredite-se, ou não!


Autor: Carlos Silva
 Data: 2022-05-12
 Imagem: Internet
 Obs.:
 Direitos reservados.


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